Uma das minhas metas para 2015 era voltar à prática do yoga. Coisa que fiz por volta de Abril, talvez. No início ainda foi meio intermitente – ou talvez tenha sido logo de seguida na altura das férias, mas então decidi-me a fazer duas aulas por semana sempre que pudesse porque me fazia sentir bem.
Os benefícios não foram surpresa porque já os conhecia de outras paragens, em outros momentos.
Confesso que o facto de não haver um compromisso e poder decidir e pagar sessão a sessão, também retirou uma carga extra de cima de mim.
Para além de que vai ao encontro de outras necessidades minhas, como a de um ambiente harmonioso. Fazer a prática num espaço próprio para o efeito ou num ginásio é completamente diferente.
Nunca pratiquei yoga num ginásio, mas já os experimentei de outras formas e o horário definido para o início e o término da prática, a agitação e mistura de sons e “sabores” no ginásio, assim como a distância entre instrutor e praticante não me ajudam a experimentar a melhor forma do meu SER.
Para mim são muito importantes a tranquilidade com que faço as coisas, a harmonia e fluidez entre elas, o sorriso e a proximidade.
O ambiente é mais do que apenas o espaço físico, são também os outros, a partilha, a forma como tudo se desenrola, desde a chegada à partida. Diria que até aquilo que levamos connosco quando deixamos o espaço, faz parte do ambiente.
Por tudo isto nunca pratiquei yoga num ginásio. E a prática de hoje é perfeita para mim. Não só pelo não compromisso ou pela fluidez como se desenvolve, também pelo espaço de partilha que nos é proporcionado no final da prática, acompanhado por um chá, boa companhia, quase como se conversássemos à volta da fogueira, pela tranquilidade do espaço e das pessoas que nele encontro, assim como a harmonia do conjunto.
Aliás, o nome do espaço é Plenitude e, a mim, não poderia fazer maior sentido.
Não abro mão.
Financeiramente também faz uma grande diferença de outros espaços e, confesso, também é importante. Mas, mesmo que fosse o mesmo valor, continuaria a escolher, sem sombra de dúvida, este espaço, esta prática e estas pessoas.
E assim, aproveito e destralho também o corpo de tensões acumuladas.
Gosto tanto do espaço e da minha instrutora de yoga que uso ambos (como o sinto) para mais momentos de tranquilidade, harmonia e partilha, pois em Outubro de 2015 comecei a orientar meditação em grupo por lá.
Se tiver interesse na meditação em grupo e estiver pela área, pode espreitar a programação dos temas aqui.
Sou suspeita para falar, mas aconselho ambos. Aqui ou noutro lugar. Assim destralha corpo e mente. 😉