Viva!!
Espero que tenha tido um fim de semana luminoso.
Costuma lembrar-se dos seus sonhos?
Este é um tema que acho fascinante.
Recordo-me de um sonho recorrente que tive durante muitos anos e desde tenra idade… quer dizer, não era sempre o mesmo sonho, pois o ambiente ou alguns outros pormenores podiam variar um pouco, mas o conteúdo, as circunstâncias eram idênticas. Até um dia em que as circunstâncias se alteraram e nesse dia, ao recordar o sonho, percebi que não se voltaria a repetir. E não voltou.
Já lhe aconteceu alguma vez?
Recordo-me de ter lido sobre experiências idênticas no livro de Andrea Rock – A mente à noite, sobre o sono e os sonhos. Tem algo a ver com a resolução ou o arrumar daquela situação em nós.
Ao longo dos anos passei por muitas fases em que registava os sonhos pela manhã – ou quando me lembrava deles. Também lhe acontece por vezes lembrar-se de um sonho apenas mais tarde, ao longo do dia, após alguma circunstância específica ter despoletado essa memória?
Ainda bem que fiz muitos desses registos – no mínimo curiosos, pois muitos deles só lembro porque me dei ao trabalho de os escrever. Considero o trabalho com os sonhos e os seus conteúdos muito interessante, daí que de vez em quando o faça.
E nestes últimos dias, pela manhã, tenho acordado de sonhos que me têm feito reflectir sobre temas que me parecem importantes. Quero partilhar consigo a reflexão de ontem.
Se preferir ouvir a ler as minhas palavras, partilho abaixo das mesmas o conteúdo do sonho em video.
Então…
Sonhei com um espécie de aula que a certa altura passou da sala de aula para a casa dos meus pais e estavam alguns alunos em cada quarto/sala. Talvez porque alguns queriam trabalhar sozinhos?!
O professor esperava que respondêssemos a algo, como se fosse um exercício de revisões e eu via alguns a escrever, mas não sabia qual era a pergunta. Andava de divisão em divisão, algo aflita, porque mesmo voltando a perguntar, não conseguia ouvir ou perceber a pergunta.
Como responder?
Depois, lá consegui obter uma resposta de um dos outros alunos, a única pessoa que conheço (ou me lembro), mas que ali se chamava Lara. Quando estava a terminar, lá consegui saber a última questão tinha algo a ver com: quando sentes tudo negro, o que gostas de fazer? Já não lembro com nitidez, mas era algo assim.
Depois acordei e em pouco tempo estava a sonhar acordada.
Ia para algum lado e estava a chegar a uma casa, no meio do verde (campo?) e uma das pessoas em volta respondeu a algo: eu sou casado e tenho 2 filhos, pode ser? E uma vez mais me senti desorientada porque ele esperava uma resposta de mim e eu não sabia qual era a pergunta.
Despertei de novo e anotei tudo o que lembrava.
Reflexão imediata:
a) As perguntas são orientadoras e são, frequentemente, mais importantes do que as respostas porque se soubermos quais são as perguntas, as respostas encontram-se. Mas se só tivermos respostas, podemos sentir-nos desorientados.
[bctt tweet=”As perguntas são orientadoras.” username=”Trazer_por_Casa”]
b) Andar de um lado para o outro, sem parar, pode fazer com que nos distraiamos das perguntas. É preciso parar um pouco, percebê-las e então agir.
É algo que preciso de fazer mais vezes neste momento: parar um pouco. Porque a vida não pára de acontecer e as pausas são importantes. E – porque não dizer – eu distraio-me facilmente.
O que lhe parece?
Que outra reflexão lhe sugere este conteúdo?
Beijocas sonhadoras de boa semana,