Já lá vai o tempo em que os telemóveis serviam apenas para telefonar. Hoje em dia são, pelo menos, uma extensão do computador.
Embora ande sempre comigo, é mais por uma questão de disponibilidade porque não ando sempre agarrada a ele. Faço muito mais uso do iPad e do computador. Se é essencial? De todo. Mas não deixa de fazer falta.
Durante um bom tempo, sentia falta se saísse sem ele de casa, essencialmente porque precisava dele para ver as horas já que não uso relógio. Como quando estou a trabalhar estou basicamente indisponível, desde que não precise dele para comunicar, estou bem. A questão é que cada vez mais é o meio privilegiado para comunicar atrasos ausências ou pedidos. Tudo bem.
Mas um dia destes o meu foi ao chão e caiu muito mal, pobrecito.
Ao longo do tempo, é natural que aconteça num ou noutro momento, mas o mal nunca foi maior e o cuidado é redobrado quando o equipamento ainda é bebé nas minhas mãos. Pois o meu caiu. Com pouco mais de 6 meses.
Como de costume, ao me retirar para a deita, quis transportar mais do que as minhas mãos abarcam sem precisar pedir ajuda e o pequeno caiu de quina no degrau das escadas. Depois de o abrir e ver o estrago, chorei. Sim, chorei.
Não chorei porque o telemóvel se avariou ou porque era um iPhone. Chorei porque era um iphone-prenda-cara-que-o-maridão-me-tinha-oferecido-pelos-anos-6-meses-atrás.
Chorei porque tenho sempre o mínimo dos cuidados e com prendas mais caras o mínimo sobe de fasquia.
Chorei para extravasar a frustração e dormi, mal, sobre o assunto. No dia seguinte pensaria sobre o que fazer.
Pelo menos no dia seguinte já se via qualquer coisa no ecrã. Descobri que tinha sempre que o acordar duas vezes seguidas. Na primeira vez o ecrã ficava cheio de frenicoques e na segunda já funcionava.
E agora?
Procurei soluções. Encontrei duas lojas que reparavam equipamentos apple, com garantia. Mais ainda, até levantavam o equipamento em casa do cliente. Melhor do que isto? Só não ter acontecido o acidente.
Uma das casas que encontrei foi a iLoja.
Apesar de ter loja em Lisboa, Porto e Braga, a encomenda da reparação pode ser feita online e o processo decorrer todo sem que precise sair de casa.
E os preços até parecem ser acessíveis. O problema é que a minha avaria não se enquadrava nas listas. Teria sempre de pedir orçamento antes.
E a segunda foi a Digital Repair, na Margem Sul.
Logo depois entrou-me o email da Groupon caixa de correio adentro e uma das oportunidades apregoava “Reparação de iPhone 14,90€”. Claro que dependia da reparação, mas posso acrescentar que a casa era a UMZEROUM Computer Lab.
Mas existe ainda a iServices ou a RepairStore. A meu ver, o importante é que ofereça garantia de reparação e tenha um local onde poderá dirigir-se para reclamar, caso necessário.
Apesar de a avaria do meu ser mais complicada porque não foi o vidro que partiu ou o hardware que ficou danificado e sim o próprio display, a minha opção seria primeiro saber o valor da reparação porque o iPhone ainda é um equipamento caro.
No entanto, acabei por não optar por nenhum dos serviços, pois o maridão queria ir buscar um telemóvel xpto e deu-me o dele. Assim, passei do iphone 4 para o iphone 5.
O susto foi grande, mas a situação acabou por se resolver sem grande estrago financeiro. Quer dizer… é relativo, não é? Mas pronto, resolveu-se pelo melhor.
Entretanto, estes últimos dias o uso que tenho dado ao telemóvel tem se modificado mais um pouco porque agora estou sem computador.
Ora abóbora hein! Não é do ** é das calças!
Mas tudo se resolve e tenho conseguido chegar a quase todo o lado entre telemóvel, iPad e computador do maridão. Disco externo para aqui, pen para acolá, vai chegando para os pedidos.
Sobre o uso que tenho dados aos telemóveis ao longo do tempo (até antes da avaria do computador), comento aqui:
E sobre as diferenças que notei entre o 4 e o 5, partilho 5 aqui:
E você? Qual é o uso que dá ao seu telemóvel?